Entrevistas SJ

Entrevista SafeJourney #17 – Simon Ruffell, Psiquiatra e Investigador

Nesta entrevista SafeJourney damos a conhecer o médico e investigador Simon Ruffel. Ruffell é psiquiatra e investigador, focando-se sobretudo no fenómeno e efeitos do uso de Ayahuasca. Desde 2015, tem trabalhado de perto com comunidades indígenas na amazónia, explorando os efeitos desta bebida psicadélica tradicional, bem como o papel da cerimónia na cura, ao mesmo que trabalha em Londres com psiquiatra e investigador. O trabalho de Simon Ruffell abrange assim dois paradigmas, simultaneamente: o da medicina tradicional e o da medicina moderna / ocidental. Ruffell compromete-se também a colaborar com o povo Shipibo-Konibo para traduzir, sempre que possível, o conhecimento sobre as medicinas vegetais amazónicas em dados e terminologia científica, garantindo, ao mesmo tempo, o respeito pelas tradições.

Após licenciar-se em Medicina, Simon Ruffell completou a sua formação psiquiátrica no Maudsley Hospital, em Londres. Trabalhou em vários ensaios clínicos sobre psicadélicos, nomeadamente como Investigador Sénior no ensaio clínico do King’s College London sobre psilocibina para depressão resistente ao tratamento e como Diretor Médico e Investigador Sénior no Psychae Institute (e Investigador Sénior Honorário na Universidade de Melbourne), onde estudou a aplicação potencial de análogos botânicos da Ayahuasca.

Ruffell é também CEO da Onaya e cofundador da organização sem fins lucrativos Onaya Science, que investiga os efeitos da Ayahuasca em contextos naturais na Amazónia, em colaboração com universidades, organizações de caridade e grupos de reflexão em todo o mundo. O seu doutoramento tem como título Amazonian Ayahuasca and Mental Health Outcomes e encontra-se há mais de 6 anos em formação em curanderismo Shipibo sob a orientação de Keyo Sui Rono e Don Rono Lopez.

Em baixo um vídeo com um excerto da conversa, cuja versão completa está disponível na íntegra a Membros SafeJourney.

Perguntas respondidas ao longo da entrevista:

  1. How did your interest in psychedelics first develop? How were your first experiences?
  2. As a psychiatrist, what was your role at Kings College as a researcher?
  3. How did the Shipibo worldview contradict or complement your scientific (materialistic) view as a western physician? How was the process of integrating the two?
  4. How would you respond to someone struggling to believe traditional knowledge as “real”?
  5. What do indigenous perspectives have to offer western views of disease, healing and clinical practice?
  6. How do you see the use of psilocybin and LSD for which there is no string culture or lineages associated?
  7. How did the commercial demand for ayahuasca affected indigenous practices? How do these communities see the process of “ayahuasca globalisation”?
  8. Tell us more about Onaya project?
  9. Do you see how using ayahuasca throughout one’s adult life could play a role in preventing future disease and suffering? How so?
  10. Can you share an example of how your balance and health were improved by ayahuasca?

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