Boas Práticas

Como Falar Com Os Seus Filhos Sobre Psicadélicos (DoubleBlind)

Nesta entrevista dada à revista psicadélica DoubleBlind, Rebecca Kronman, co-fundadora da Plant Parenthood, aborda a complexidade de falar com crianças sobre psicadélicos. Rebecca Kronman é uma psicoterapeuta de Nova York, mãe de dois filhos, e co-fundadora da Plant Parenthood. Na sua prática privada, Rebecca ajuda clientes a trabalharem as suas experiências psicadélicas e tem formação em psicoterapia assistida por cetamina. A terapeuta é também uma praticante de longa data de yoga e mindfulness. As suas experiências com estados ampliados de consciência levaram-na a explorar profissionalmente a redução de danos com psicadélicos.

Rebecca Kronman e o co-fundador Andrew Rose criaram a Plant Parenthood como uma comunidade digital e, às vezes, presencial para pais interessados em psicadélicos. A psicoterapeuta realça a necessidade de considerar as circunstâncias individuais, a importância de informação precisa sobre drogas e de preparar as crianças para possíveis encontros com substâncias. Defende que as discussões sejam conduzidas de forma segura e compreensiva, atentas às repercussões legais e sociais, e sublinha a necessidade de alinhar as conversas com a maturidade e prontidão das crianças. A entrevista também explora questões mais amplas relacionadas a psicadélicos, incluindo a desigualdade social e a história cultural. Enfatiza uma abordagem de redução de riscos, consciente dos riscos legais e sociais, e incentiva um diálogo aberto, respeitando a maturidade e prontidão dos filhos. Para uma exploração detalhada, pode ler o artigo completo aqui.

  • DoubleBlind: Os pais devem falar com os seus filhos sobre psicadélicos?
    • Rebecca realça a importância de avaliar as circunstâncias individuais e os riscos envolvidos antes de discutir experiências psicadélicas com os filhos. A psicoterapeuta aborda a necessidade de avaliar os benefícios que podem influenciar a decisão de partilhar experiências pessoais com psicadélicos, destacando que a segurança e o bem-estar das crianças devem ser prioritários.
  • DoubleBlind: Se é possível para os pais discutirem de forma segura os psicadélicos com os seus filhos, por que razão é importante fazê-lo?
    • Na resposta é destacada a necessidade de informação precisa e rigorosa sobre drogas, dada a desinformação prevalente, e a inevitabilidade de os filhos encontrarem essas substâncias, iniciando uma preparação para tais encontros. A psicoterapeuta argumenta que, dada a probabilidade de as crianças encontrarem estas substâncias, é responsabilidade dos pais assegurar que recebam informações corretas e estejam preparadas para tais experiências, destacando a importância da segurança e do conhecimento sobre o contexto e os riscos envolvidos.
  • DoubleBlind: Quando é o momento certo para começar a falar sobre psicadélicos com as crianças?
    • Rebecca sugere que o ideal seria abordar o tema antes da exposição das crianças aos psicadélicos. A abordagem deve ser adaptada à idade e à capacidade de compreensão da criança, enfatizando a importância de desestigmatizar o tema e abordá-lo de forma compassiva e compreensiva.
  • DoubleBlind: Os pais devem revelar o seu próprio consumo de psicadélicos aos filhos, ou devem manter a conversa focada na redução de riscos?
    • A decisão sobre partilhar experiências pessoais com psicadélicos depende de vários fatores, incluindo possíveis implicações legais e o impacto no bem-estar da criança. Rebecca enfatiza a necessidade de comunicar valores importantes através da partilha de experiências pessoais, mantendo sempre o foco no que serve melhor aos interesses dos filhos.

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