Iboga (Ibogaína)

Tabernanthe Ibogaé uma planta nativa da África Central. No idioma Banto, falado pelas tribos Bwiti do Gabão, o nome dado à planta é eboghe, que vem do verbo boghaga, que significa “cuidar”.

O que torna a ibogaína especialmente interessante é a sua componente psicoativa que, quando administrada e monitorizada cuidadosamente, faz dela um dos enteógenos mais poderosos entre terapias alternativas para combater a toxicodependência.

A molécula de ibogaína, extraída da planta Tabernanthe Iboga é, em termos terapêuticos, um dos mais poderosos alcalóides encontrados na casca da sua raiz. É uma substância obtida através de um processo de extracção e purificação, sendo que o extracto de ibogaína contém entre 85% e 95% de cloridrato de ibogaína puro. Autóctone da região equatorial da África Central, e do Gabão, também se encontra em algumas regiões da bacia do Congo. Proliferando em solo fértil e húmido, característico das florestas tropicais, a sua verdadeira magia reside nas suas raízes.

No idioma Banto, falado pelas tribos Bwiti do Gabão, o nome dado à planta é eboghe, que vem do verbo boghaga; que significa “cuidar. Os Bwiti vêem a planta Iboga como um ser inteligente, cuja missão é conferir sabedoria, autoconhecimento e originar processos de cura quando tomada durante rituais de iniciação. Acreditam também que as visões induzidas pela planta existem para nos ensinar mais sobre a vida, a morte e a natureza da memória.

A experiência subjetiva provocada pela ibogaína passa pelo ressurgimento de memórias recalcadas, armazenadas no inconsciente e trazidas à consciência em forma de visões. Segue-se um período de reflexão intensa sobre o papel dessas memórias e possíveis eventos traumáticos no desenrolar das nossas vidas. Uma das principais vantagens da ibogaína, é a purga que a planta exerce no corpo, limpando – através de processos intensos de eliminação – todas as toxinas acumuladas por consumos excessivos e prolongados. Esta limpeza contribui para uma redução significativa de sintomas de privação, que se fazem sentir quando as drogas são deixadas em circunstâncias usuais.

Fonte: Wikipedia

Quando usada em contexto terapêutico, a ibogaína reverte os efeitos do uso prolongado de drogas. Por um lado, por ajudar a normalizar os níveis de dopamina e de serotonina, dois químicos mais fulcrais na produção de sensações de prazer e bem-estar. Por outro lado, a ibogaína regenera as áreas do cérebro danificadas pelo uso prolongado das drogas, anulando desta forma os sintomas de privação e a vontade de consumir, que tornam o processo de recuperação extremamente desafiante.

Este benefício é possível devido ao facto do fígado converter a ibogaína num metabólito chamado noribogaína, que fica presente no corpo durante longos períodos de tempo. Desta forma, o ex-toxicodependente, usufrui de uma margem de tempo alargada que lhe permite reorganizar a sua vida e as suas rotinas, sem a ansiedade causada por efeitos de privação de drogas. Desta forma o cérebro consegue aos poucos restabelecer os níveis de produção de dopamina saudáveis para uma vida livre de dependências químicas. O que torna a ibogaína uma alternativa cada vez mais atraente, por comparação às “terapias de substituição” é que, em muitos casos, basta apenas uma única toma para que se dê a eliminação dos sintomas físicos e emocionais de privação.

No entanto, será importante fazer-se uma avaliação de potenciais problemas físicos e mentais antes de se iniciar um tratamento usandoa ibogaína, visto que pode levar a complicações cardíacas ou hepáticas em indivíduos que já apresentem problemas nessas áreas. Tenha em conta que qualquer clínica ou retiro que se preste a admiti-lo deve sempre exigir sempre uma prova de esforço, eletrocardiograma, e análises extensas para garantir a sua segurança.

Nota: Esta informação foi adaptada das fontes abaixo indicadas (entre outras), onde está disponível mais informação.