Testemunhos
#LSD#MDMA#psilocibina

Fabrice

Cresci com medo das “drogas” que, ao meu ver, eram todas para colocar no mesmo saco.  

Ver “Trainspotting” na minha adolescência também me ajudou a nunca querer tentar químicos que trouxessem riscos de adição. 

Com o passar do tempo e a maturidade, a curiosidade evoluiu e acabei por experimentar psilocibina. 

O facto de ser um “produto natural” ajudou nesta decisão.

 Fiz 3 ou 4 viagens com cogumelos.

Não consigo descrever plenamente as minhas experiências. Da mesma maneira que nenhuma palavra pode ensinar como nadar, nenhuma palavra pode explicar uma viagem!

Mas sempre saí dessas viagens com ferramentas muito úteis para o dia a dia: como melhorar a prática de meditação, como abordar um instrumento musical, como ultrapassar momentos mais difíceis…. 

Cada viagem abriu-me uma porta, e estas portas ficam abertas muito tempo depois!

Aliás, acho que só se fecham se realmente nos desleixarmos!

Entretanto, acabei por dar outro passo, e experimentei LSD, bem como um análogo de MDMA (e também Cannabis). 

Fiz isto ao longo de várias semanas, com uma ou duas substâncias de cada vez, e sempre com algum tempo de intervalo para analisar as portas que foram sendo abertas.

Senti que cada viagem foi uma etapa suplementar das viagens precedentes. Fazendo a ligação entre o meu consciente, o inconsciente, o inconsciente coletivo e até algo maior, cada viagem trouxe uma ferramenta perfeitamente adequada ao momento em que me foi “apresentada”.

Neste momento estou num “fim de ciclo” e orientado em analisar e pôr em prática todas as portas abertas – mais do que em voltar a fazer outras experiências. Mas sinto que, mais cedo ou mais tarde, posso voltar a querer experimentar.

Neste momento, só posso reconhecer que estas experiências mudaram mesmo a minha maneira de abordar a vida!

Infelizmente, é impossível passar esta mensagem de forma completa numas pequenas linhas de testemunho…