Neste vídeo, a investigadora e professora de psiquiatria e neurociências Rachel Yehuda abordou enfatiza a diferença entre stress e trauma nas respetivas consequências neuroquímicas, e o potencial dos psicadélicos, em particular do MDMA, como ferramenta terapêutica. Segundo a investigadora, o estado alterado de consciência induzido pelo MDMA, em conjunto com o processo psicoterapêutico, poderão resultar em mais autocompaixão, conexão, capacidade de introspeção e na adoção de uma nova perspetiva sobre o evento traumático. Em conjunto, estes processos tenderão a facilitar a resiliência e o crescimento pós-traumático nos pacientes.
Rachel Yehuda é diretora do centro para a investigação sobre trauma e psicoterapia psicadélica na Escola de Medicina de Icahn em Nova York, e do centro de tratamento para saúde mental no centro médico da unidade de veteranos James J. Peters. A investigação realizada por Yehuda e a sua equipa contribuiu de forma substancial para o entendimento da biologia da resposta ao stress, nomeadamente o papel das hormonas cortisol e noradrenalina.