Um relatório recente da ONU, elaborado pela Dra. Tlaleng Mofokeng, Relatora Especial sobre o direito à saúde, apresenta uma análise detalhada das políticas de drogas, com ênfase na proteção das Medicinas Tradicionais Indígenas.
O documento propõe recomendações que visam transformar as políticas de saúde pública e defender os direitos de comunidades marginalizadas. Entre as principais recomendações, destacam-se a regulamentação responsável e a descriminalização das práticas de medicina ancestral, a eliminação de práticas discriminatórias no acesso à saúde, e o apoio a iniciativas lideradas por pares focadas na redução de danos. O relatório também sugere a revisão de leis opressivas e a descriminalização do uso pessoal de drogas, promovendo um enfoque mais humano e inclusivo.
Adicionalmente, o relatório sublinha a importância de proteger os direitos das comunidades indígenas para que possam continuar a praticar suas tradições sem exploração por grandes corporações. Esta abordagem visa integrar o conhecimento ancestral nas sociedades contemporâneas, garantindo a preservação cultural e promovendo um desenvolvimento sustentável e equitativo.