Opinião

Carta aos Psiconautas Portugueses: Presentes e Futuros (Público)

“Quem já experimentou substâncias psicadélicas, e sentiu alterações na consciência tão profundas ou reveladoras que a sua vida se alterou a partir de então, tem frequentemente um desejo: todos deviam experimentar o mesmo. Embora, claramente, não seja o caso que todos devam consumir estas substâncias, a questão de como pode a experiência psicadélica ser acessível a mais pessoas – em condições de segurança e conforto, sem se infringir a lei, e sem o estigma associado ao “consumo de droga” – é um tema muito frequente. E é tão mais pertinente quanto mais clara é a evidência de que estas drogas estão numa classe distinta de todas as outras.

Pelo seu perfil de segurança, mas sobretudo pelos seus efeitos na mente humana, o consumo de substâncias como a psilocibina (ex., cogumelos mágicos), o MDMA (ou “ecstasy”), o DMT (presente na ayahuasca) ou a mescalina tem, nos últimos 50 anos, suscitado inúmeros debates sobre como integrar as substâncias psicadélicas na sociedade, potenciando o que de positivo comportam e minimizando os riscos. Atualmente há um evidente renascimento de interesse no tema e o livro de 2018 How to Change Your Mind, do conhecido jornalista de ciência Michael Pollan, foi um importante ponto de viragem. Desde então, vários desenvolvimentos justificam voltar a falar da “nova vida das substâncias psicadélicas”.

(…)”

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Fonte: Jornal Público
Autores: Pedro Teixeira e Maria Carmo Carvalho
Data: 17 outubro 2019
Ligação: Publicação original

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