Não obstante a inerente imprevisibilidade de cada experiência psicadélica, é consensualmente aceite que a sua preparação prévia, bem como o conjunto de práticas empreendidas para a sua posterior integração, são aspetos centrais para potenciar os resultados. Neste breve artigo escrito pelo Instituto Synthesis são descritas as ferramentas mais importantes que a tradição, e progressivamente também a Ciência, demonstram serem de maior utilidade para o viajante. Entre elas estão a meditação, um qualquer tipo de atividade física (na Natureza?), a expressão criativa e – talvez uma das mais eficazes – o acompanhamento por parte de um/a psicoterapeuta, preferencialmente um/a que esteja familiarizado/a com esta área. Resta recordar que, tal como não existe uma experiência psicadélica padrão, também o processo de preparação e (sobretudo) o de integração são específicos para cada pessoa, para cada setting (contexto físico e interpessoal), para cada substância-dose, e para cada momento no tempo de vida dessa pessoa.
