Boas Práticas

Cinco (ou mais) Razões Pelas Quais as Pessoas Podem Ter uma “Bad trip”… ou Evitá-las

As experiências psicadélicas nem sempre seguem o rumo desejado, e as chamadas “bad trips” podem ser emocional ou fisicamente intensas e desafiantes. Podemos definir uma “bad trip” como uma experiência psicadélica muito desagradável ou difícil – normalmente em função de uma combinação de intensidade, duração e / ou conteúdo – e que, passados alguns dias, a pessoa sente que preferia não ter tido. Isto distingue-se de experiências difíceis (durante a viagem ou imediatamente após) mas nas quais o utilizador encontra um significado e, após reflexão, está satisfeito por tê-la vivido.  

No primeiro caso, identificar as causas mais comuns destas experiências pode ajudar a preveni-las e a compreender melhor o seu impacto. Num artigo do website DoubleBlind, são identificadas 5 razões principais pelas quais ocorrem “bad trips“:

  • Ter a experiência com pessoas em que não se confia inteiramente.
  • Estar num ambiente que não é seguro, acolhedor ou ideal para a experiência.
  • Ter expetativas demasiado altas.
  • Não dedicar tempo a uma preparação adequada.
  • Não identificar, ou preparar, ferramentas de ancoragem (grounding tools) que possam ajudar em momentos desafiantes.

Outras razões que podem ser um mau pronúncio para uma experiência com uma substância psicadélica, sobretudo um psicadélico “clássico” como o LSD ou cogumelos mágicos:

  • Ingerir uma dose demasiado alta.
  • Sentir muita ansiedade previamente à experiência.
  • Combinar substâncias não conhecendo as possíveis interações.
  • Resistir psicologicamente à experiência.
  • Não ter apoio durante a experiência (solo tripping)

No livro “Psicadélicos: em Português” estão listados mais conselhos de preparação e acompanhamento de uma experiência (trip setting) que podem ajudar um utilizador a evitar uma experiência que, mais tarde, preferia não ter tido.

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