Charley Wininger é psicoterapeuta com prática clínica privada desde 1989. Licenciado em psicanálise e também com formação de psicoterapia, Wininger especializou-se em relacionamentos e competências de comunicação, tratando casais e indivíduos nas suas clínicas em Manhattan e Brooklyn. Embora não use MDMA na sua prática, refere que ter experiência pessoal com esta substância (a caminho de se tornar uma medicina aprovada) informa e melhora a sua prática como psicoterapeuta. Tem formação pós-graduada no Gestalt Associates for Psychotherapy em Nova Iorque e continuou o seu desenvolvimento profissional nos últimos quinze anos no Soma-Psyche Institute também em Nova Iorque, onde aprende sobre intuição e técnicas de sintonização empática. O autor tem sido referenciado no The New York Times e no Newsday, e já foi várias vezes convidado como especialista em programas de televisão. Charley Wininger é membro da MAPS há já 20 anos, associação de relevo no renascimento psicadélico e que financia investigação sobre o uso de MDMA (Ecstasy) para o tratamento de PTSD, ansiedade social e outras doenças.
Wininger ficou amplamente conhecido na comunidade psicadélica após a publicação do seu livro ‘Listening to Ecstasy’, de que fala nesta entrevista. No seu website, é possível encontrar vídeos, podcasts e inúmeros outros recursos acerca do livro e do trabalho do autor, que será o próximo convidado dos Salões Psicadélicos SafeJourney, em Lisboa, no dia 23 de abril, juntamente com a sua mulher Shelley. Mais detalhes em breve, diretamente para os assinantes da Newsletter SafeJourney!
Questões abordadas na entrevista:
- Como e quando se interessou pelas substâncias psicadélicas?
- Como tem sido o seu percurso profissional e da Shelley?
- Pode contar-nos um pouco como foi o seu processo de transformação nos últimos 20 anos, que descreve no livro como “a viagem de “Eu para o Nós”?
- De que trata o seu livro e o que significou para si escrevê-lo?
- É possível uma experiência recreativa de diversão se simultaneamente uma experiência transformadora, e porque razão esta ideia é tão estranha para a nossa sociedade?
- É possível trazer para a nossa vida do dia-a-dia as mudanças que sentimos nas experiências com MDMA? Como fazer essa integração?
- Considerando a sua larga experiência na dinamização de sessões com MDMA, pode partilhar algumas aprendizagens fundamentais?
- Em que outras áreas da nossa vida vê, ou gostaria de ver, o MDMA ser usado no futuro?
- E o que nos pode dizer quanto ao (MDMA e) sexo, um tema ainda tabu na sociedade?
- Pode dizer-nos mais sobre o protocolo que sugere para o MDMA e como minimizar os seus potenciais riscos?
- Pode falar-nos um pouco sobre a sua experiência quanto às dosagens de MDMA?
- Virá em breve a Portugal. Quais as suas expectativas para esta visita?