Neste artigo publicado no website da fundação Drug Science é relatada de forma breve a história do MDMA, ou Ecstasy, como é mais conhecido no contexto recreativo. O artigo explora a evolução do MDMA desde a sua primeira sintetização em 1912, até à investigação clínica realizada nos dias de hoje. Podemos ler sobre a relevância de investigadores como Alexander Shulgin e David Nichols na descoberta e na divulgação dos seus efeitos terapêuticos.
Apesar da sua utilização terapêutica ter ficado totalmente parada em 1985, quando o MDMA se tornou uma substância ilegal nos Estados Unidos, a investigação tem retomado nos últimos 20 anos através da contribuição de investigadores contemporâneos, como Rick Doblin, Ben Sessa, e Candice Monson. O artigo resume assim também, e de forma bastante completa e precisa, a investigação realizada mais recentemente, sobretudo como esta substância psicadélica se afigura inovadora enquanto adjuvante ao tratamento psicoterapêutico em perturbações por stress pos-traumático e em adições.
Por fim, fundamentando-se na investigação do professor David Nutt, precisamente fundador da Drug Science, o artigo desconstrói a crença de que o MDMA é uma substância perigosa por si só, evidenciando que existem uma diversidade de fatores que explicam os seus efeitos adversos e que, quando se tem em conta estes fatores, o MDMA é uma substância relativamente segura e com grande potencial psicoterapêutico, em grande parte ainda por explorar.